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Alopecia androgenética
95% dos casos de queda de cabelo são devido à alopecia androgenética, que afeta principalmente homens, mas também mulheres.
A testosterona é produzida em grande quantidade nos testículos do homem e nas glândulas suprarrenais. A mulher também tem testosterona no organismo, produzida pelos ovários, em menor quantidade, porém, algumas podem ter disfunção desse hormônio e desenvolver barba ou bigode, sendo necessário tratamento. Um homem adulto tem 20 a 30 vezes quantia de testosterona da mulher.
A alopecia androgenética tem origem hormonal e hereditária. Cada pessoa tem marcadores no organismo que determinam onde cada hormônio vai atuar. Muitos hormônios são liberados constantemente no nosso corpo.
Alguns marcadores de testosterona ocupam o couro cabeludo, cuja região anterior, no homem, tem muitos receptores de testosterona. Na região occipital (nuca), existem menos receptores de testosterona.
A enzima 5-alfa redutase atua sobre a testosterona transformando-a em di-hidrotestosterona, que atua sobre o folículo capilar, encurtando a fase anágena do ciclo capilar. O folículo diminui de diâmetro, e o cabelo miniaturiza e fica mais fino, transformando-se em velo, um pelo pequeno, mais claro que o normal. Chega ao ponto em que o óstio é fechado, o cabelo cai e não cresce mais. Assim, a testa aumenta.
O tratamento capilar deve ser efetuado antes que o folículo se feche totalmente. Enquanto o cabelo é velo, ainda há esperança de melhorar o quadro.
Muitos usam medicamentos como finasterida e dutasterida, que agem sobre a 5-alfa redutase, para que ela não transforme testosterona em di-hidrotestosterona. O ponto negativo é que, como essas medicações mexem na testosterona, em alguns casos – não em grande proporção – podem causar disfunções, principalmente sexuais, como perda de libido.